Hoje, pedi licença ao meu querido pastor, amigo e mentor, para usar um de seus excelentes escritos semanais (Entrelíderes – Joarês Mendes de Freitas) a fim de nos conduzir na presente reflexão. Compartilho o texto na íntegra:
Por que há pessoas, dentre estas pastores e líderes, que trabalham além do aceitável para a condição humana? De onde procede essa compulsão pelo trabalho? A resposta pode estar no desejo de satisfazer expectativas alheias; na necessidade de ganhar admiração e receber elogios; em conflitos internos não resolvidos; no perfeccionismo (achar que ninguém sabe fazer as coisas como devem ser feitas) ou como mecanismo de compensação para a baixa estima.
Os viciados em trabalho, com o tempo, vão enfrentar as consequências físicas e emocionais do sedentarismo; correm o risco de apresentar um estresse crônico; terão disfunções como a insônia (a pessoa não desliga, não consegue relaxar). Alguém assim tem 65% mais chances de enfrentar doenças cardíacas, além de não possuir vida social.
Jesus sabia equilibrar o trabalho com as outras atividades, incluindo o descanso. Em Marcos 6.31 ele diz aos discípulos: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco.” O excesso de trabalho rouba o tempo de convívio com a família, com os amigos, priva do lazer e do descanso tão necessários. Esse pode ser o perigoso caminho para a síndrome de Burnout (esgotamento profissional) recentemente classificada pela OMS como doença ocupacional.
O líder que trabalha demais precisa se conscientizar dos seus limites, deve rever as suas prioridades e começar um processo intencional de descentralização das ações.
Tarefa: Planeje o seu próximo período de descanso para evitar que o “ladrão” roube seu tempo com a família, amigos, lazer e desfrute. Todo dia é dia de desfrutar!
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